Termino
de ler o livro e fico assim, sem ter o que dizer; isso sempre acontece,
enquanto estou lendo já fico imaginando mil e uma coisas que vou escrever sobre
ele, mas é só concluir a leitura e tudo some da minha mente. Mas vou tentar seguir a ordem cronológica das
coisas, e recordar-me do início.
Shangri-la
é um thriller histórico, uma ficção que parte da premissa de que algum fato
polêmico da história não aconteceu como aprendemos na escola. O foco aqui é o
final da Segunda Guerra Mundial. Tudo começa quando o jornalista britânico
Simon Darden do Guardian recebe uma foto que ao que tudo indica retrata a
comemoração de um aniversário de 79 anos; e o aniversariante: Adolf Hitler.
Eilert
Lang é quem envia a foto ao jornalista, sob a alcunha de Heinz Rainer; ele é um
biólogo que por acaso encontrou em uma expedição na Antártica o que seria o
“Shangri-la” dos nazistas, o refúgio que eles construíram e serviu de abrigo ao
fim da guerra, onde Hitler viveu depois de ter fugido de Berlin. Desde então
Lang passou a viver como um fugitivo da Última Thule, a “sociedade secreta” dos
nazistas, que persegue o biólogo não só por saber de mais, mas também por ter
roubado documentos que comprovam a existência desse Shangri-la, assim como de
várias operações confidenciais da Thule.
No
início as coisas não fazem muito sentido, são muitos nomes alemães e, como não
sou familiarizada com o idioma me atrapalhava um pouco, mas a leitura não é
nada complicada, algo no mesmo estilo de Dan Brown, mesclando a história real
com os mitos que a rodeiam. As coisas vão acontecendo aos poucos, sempre
tentando manter o suspense, manter o leitor preso ao livro despertando a sua
curiosidade.